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Estudo de caso – As heroínas do caos pandêmico

1. É notório que a pandemia, foi um acontecimento, que pegou todo mundo de surpresa. Vimos que muitos sistemas de Governo e seus governantes, foram obrigados tomarem medidas preventivas nas áreas sanitária e na saúde, que evolveu diretamente os trabalhadores públicos, privados e profissionais liberaismul a autônomos. Dentre estes quatro contingentes de trabalhadores quem mais foram atingidos, destacam-se: as mulheres que assumiam cargos públicos ou privados, dentre outros tipos de atividades.

Observamos que a princípio, que diante de tal cenário pandêmico, se estabeleceu uma situação de caos, na qual as mulheres se viram obrigadas assumirem uma postura diversificada em relação ao trabalho, adaptando-se para poder preservar seus empregos, cuidar de suas famílias de dentro do ambiente familiar. É aqui que entra com força duas modalidades de trabalhos que já vinha ganhando a simpatia de muitos comerciantes e trabalhadores, mas de forma acanhada. Trata-se do trabalho remoto e o delivery.

1.1 Sabe-se que durante o período pandêmico, a modalidade de trabalho que eram realizados remotamente, ganhou força. E as mulheres mergulharam de vez, trabalhando remotamente de dentro de seu lar, usando aparelhos e aplicativos tecnológicos ligados diretamente com as centrais de monitoramento sediadas nas empresas detentoras das ofertas de trabalho. Deste modo, ao passar trabalhar de dentro de sua casa, sua carga horaria aumentou significadamente, porque nem sempre as empresas estipularam de forma definitiva que horário elas deviam cumprir remotamente. Se não bastasse, houve o acúmulo das atividades domésticas, que incidiu drasticamente em sua carga horária.

1.2 Além disso, as donas de casas, que trabalhavam autônomas em alguns tipos de atividades como em vendas de alimentos, confecções, dentre outros, tiveram que usar a modalidade do trabalho delivery, para tentar salvar seus negócios e manter sua família, visto que só o auxílio oferecido pelo Governo Federal, não era suficiente durante tempos de confinamentos malplanejado que mais atrapalhou, do que ajudou. Todavia, as donas de casas deram uma lição de sobrevivência e profissionalismo em tempos difíceis e de incertezas. Cumpre ressaltar, que elas foram verdeiras arquitetas que ajudaram na construção e solidificação da profissão do delivery, que ganhou brilho e um novo sentido do que é trabalhar a distância para salvaguardar o seu melhor patrimônio, a sua família.

1.3 Diante do que foi exposto, que se refere ao heroísmo das donas de casas durante a pandemia, não podemos deixar de notabilizarmos, os momentos de sofrimentos e perdas dos membros da família que incidiram em dor que não remédio que cure. Se não bastasse, elas teriam que dar conta do trabalho nestas duas modalidades, e tiveram que encarrar situações conflitantes dentro de casa, devido o prolongado confinamento. Vimos que este período, além de ter que trabalharem arduamente, alguns delas perderam seus parceiros por conta dois conflitos e o agravamento da situação financeira da família. E acima de tudo, inúmeras delas assumiram com garra o papel de pai, de vó e a avó. Entretanto, elas deixaram um legado para seus maridos, filhos e demais parentes consanguíneos e amigos como verdadeiras donas de casas, que não baixam suas cabeças, mas vão a luta e não emudecem e nem amarelam diante de um caos imprevisível.

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